Retalhos e baleias

Uns retalhos de calças de ganga velhas para a parte de cima e o tecido das baleias da M is For Make para a parte de baixo. O molde é do vestido de festa do livro Costura de Palmo e Meio. O jeito é meu, que podia ser melhor, especialmente na parte dos botões – botões de mola com ganga e forro não é uma cobinação bem-sucedida!

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A saia dos elefantes

A saia dos flamingos, que para ela são patos, era gira, mas não era ainda bem o que ela queria. Giro, giro, era uma saia dos elefantes. Calhou a mãe ainda ter um resto de uma capulana com elefantes que trouxe de Moçambique em 2011 e que fez uma saia mais rodada.

 

 

 

-E agora, já gostas mais desta saia?

-Mamã, agora quero uma saia das girafas!

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Saia dos flamingos

Depois de um longo Inverno sem vontade de pegar em agulhas, nada como recomeçar a costurar com um tecido lindíssimo que comprei há uns tempos na M is for Make. A ideia sempre foi fazer uma saia. Mas deixei a Inês crescer demasiado depressa e agora só tinha tecido para a Alice. Ainda assim acho que ficou o máximo. E este modelo é tão básico e simples de fazer que me pergunto porque é que não faço mais saias destas…

 

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O teste do algodão e uma receita [experiências]

Ando a fazer algumas experiências para o meu mês de cosméticos homemade e já pude constatar o seguinte:

  1. O óleo de coco é o substituto natural perfeito para o desmaquilhante ou leite de limpeza. Usei, excepcionalmente, um disco de algodão (já só uso estes discos de flanela) para usar o branco do algodão como prova irrefutável da sua eficácia como produto de limpeza da pele e… voilá. A imagem fala por si: há claramente uma mancha mais escura após a limpeza da pele num dia normal, sem maquilhagem.Inconvenientes de usar óleo de coco para limpar a pele todas as noites: de inverno, o óleo de coco solidifica e é necessário derretê-lo previamente. Tenho posto uma tigela com uma noz de óleo de coco em cima do aquecedor no quarto das miúdas e ao fim de 2 minutos está líquido, mas convenhamos: não é a solução mais prática do mundo seis meses por ano…
  2. A receita deste livro de gel de banho é óptima. Além de ser super fácil e rápido de fazer, dá ainda para usar como sabonete líquido para as mãos. Lava, produz alguma espuma (os produtos de banho naturais não produzem tanta espuma como os de compra) e tem um cheiro agradável a sabão.
    Aspectos a melhorar:
    A) para gel de banho, ficou demasiado líquido. Talvez se, da próxima vez, usar sabão de marselha sólido em vez de líquido consiga obter uma consistência mais espessa.
    B) Deixa a pele ligeiramente com a sensação de pele repuxada. Não gosto. Quando voltei a ler a receita percebi porquê: não tem nenhum óleo ou hidratante natural, como óleo de amêndoas doces, de argão, mel ou azeite. Para a próxima vou experimentar com um destes.

    Receita de gel de banho natural
    350 ml de água + gel de aloe vera + hidrolato 
    120 ml de sabão de marselha líquido
    1 colher de chá de óleo essencial (eu usei de rosa)
    Misturar tudo num frasco de vidro e agitar bem (convém agitar sempre antes do uso, porque o sabão tem tendência para subir)

  3. A receita de shampô do mesmo livro revelou ser um autêntico desastre. Este livro sugere lavar o cabelo apenas com bicabornato de sódio ou vinagre de cidra e, bom, ainda não estou preparada para dar este passo. Nem sei se alguma vez estarei, com a quantidade de vezes que tenho de lavar o cabelo por semana por causa das idas ao ginásio. Mas tudo a seu tempo. Como alternativa a estas soluções, o livro propõe uma receita de shampô com base em leite de coco. Reza assim: leite de coco, sabão de marselha líquido, óleo de jojoba, óleo de abacate, óleo essencial de rosmaninho e óleo essencial de hortelã-menta. Misturar tudo. A razão porque não vos dou as quantidades é porque não devem experimentar esta receita nunca! A não ser que queiram passar dois dias com o cabelo como se tivesse sido lambido por uma vaca. Nesse caso, contactem-me!
  4. Fazer um esfoliante natural é muito fácil, basta juntar açúcar ou sal grosso e umas colheres de um óleo à escolha. Mas o açúcar (branco, amarelo ou mascavado) é uma opção muito mais agradável do que o sal, que se assemelha a uma verdadeira lixa e é completamente desaconselhado para esfoliar o rosto. Conselho de quem já experimentou os dois.

    Por enquanto é só isto. E vocês, que conselhos de beleza natural me podem dar?

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Granola caseira – uma espécie de receita

granola caseira
Já ando há que tempos para colocar aqui a minha receita de granola. O ano passado até cheguei a tirar fotografias em jeito de tutorial, mas depois nunca arranjava tempo para fazer o post. Ontem, quando pus uma fotografia da minha granola no Instagram e fui bombardeada com pedidos da receita, decidi que estava na altura de dar a conhecer o meu segredo. Na verdade, isto não tem nada que saber e é tão fácil e rápido de fazer, que, depois de experimentarem, vocês nunca mais vão querer granola de compra.

Esta é, então, a minha receita base de granola. A primeira receita de granola que fiz foi a da Bimby (livro verde de receitas saudáveis), mas achei demasiado doce e fui adaptando. Li várias receitas e fui retirando ideias daqui e dali. Ao longo de vários meses, fiz muitas experiências até chegar àquela que, posso agora dizer, é a base que nunca engana. A esta base podemos acrescentar ingredientes, consoante o gosto de cada um. Por exemplo, nós não gostamos muito de frutas secas, tipo alperce, passas ou figos secos, mas há quem as adicione no final. Já experimentei com bagas Goji ou maçã desidratada com canela, que fica muito bem, mas é mesmo ao gosto de cada um.

O problema desta receita podem ser as quantidades, pois faço tudo a olho. Talvez uma boa relação seja usar na primeira vez 500 gr de aveia e juntar os outros ingredientes numa relação de 70:30, mais coisa menos coisa. À medida que forem experimentando, vão acertando cada vez mais nas quantidades certas.

Ingredientes para a mistura seca: 
– aveia (já experimentei com outros cereais, como flocos de centeio, de arroz ou trigo sarraceno, mas chegámos à conclusão que a aveia não precisa de companhia!)
– frutos secos (invariavelmente amêndoa e noz; outros frutos se tiver em casa)
– sementes (de girassol, linhaça e de abóbora)
– coco ralado (descanse quem não gosta de coco, pois o sabor não se nota por aí além)
ingredientes secos granola
Ingredientes para a mistura líquida:
– geleia de arroz (para um quilo de aveia, uso um pouco mais de metade de um frasco de geleia de arroz)
– 1 c. sopa de óleo de coco (alternativa: azeite, como se vê na foto)
– xarope de ácer ou mel a gosto para adoçar mais, mas é opcional
– 1 ou 2 c. sopa de canela, a gosto
Podem usar apenas mel se quiserem que fique bem docinho.
ingredientes granola
Preparação:
1. Se não quiserem apanhar amêndoas inteiras, triturem ou partam os frutos secos em bocados mais pequenos.
2. Misturem todos os ingredientes secos numa tigela funda.
3. Levem os ingredientes líquidos todos misturados a lume brando até levantar fervura, mexendo de vez em quando.
4. Depois de levantar fervura, juntem o líquido à mistura seca, misturando tudo com uma espátula tipo salazar. Vão juntando aos poucos, de modo a cobrirem toda a mistura. Costumo deitar os restos que ficam no fundo (e que não ficam embebidos com o líquido) dentro do tacho do líquido, para aproveitar tudo.
É difícil dizer qual é a dose certa de líquido para a mistura seca, mas, por exemplo, para 1 kg de aveia (mais restantes ingredientes), uso um pouco mais de metade do frasco de geleia de arroz + óleo de coco + mel.
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A consistência desejada é pegajosa, deve pegar-se à espátula e aos dedos, tipo assim:
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5. Vai ao forno pré-aquecido durante 15-20 minutos a 130ºC (função ventoinha). Atenção: esta parte é crítica, pois, dependendo do forno, a granola pode queimar muito depressa. Costumo pôr um temporizador para mexer a granola de 5 em 5 minutos, ou menos, se necessário. Caso optem por uma temperatura mais elevada, têm de mexer a granola com mais frequência, caso contrário a parte de cima queima.
tabuleiro granola
6. Quando estiver com uma cor dourada e aparência tostada uniforme, retirem do forno e deixem arrefecer no tabuleiro. Vão reparar que a granola começa a endurecer e a formar um bloco. É necessário ir desfazendo o bloco com as mãos e mexendo para as camadas inferiores entrarem em contacto com o ar e endurecerem também. É nesta parte que decidem o quão estaladiça fica a vossa granola e o tamanho dos bocados que partem com as mãos. Podem deixar arrefecer totalmente e partir de uma vez, ou ir mexendo aos poucos.

Depois de fria, guardem num frasco com tampa hermética para não ficar mole e desfrutem!

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