Depois da saia

Desde que entrei na Maria Modista de Almada para fazer a saia, não me apeteceu sair. De todas as casas onde já aprendi a costurar, esta e a Retrosaria são onde me sinto mesmo bem: ninguém goza com os meus erros, ninguém embirra comigo porque cosi o fechado do lado direito, não demoro dois meses a fazer uma saia (tudo coisas que já me aconteceram noutras aulas de costura…), conheço pessoas interessantes e inspiradoras e, nesta última, ainda tenho vista para o rio. Por isso, decidi manter as aulas semanais. Exige alguns esforços: monetário, de organização, gestão do tempo e do stress, mas as três horas que lá passo sabem-me lindamente e, além disso, são sempre super produtivas graças aos conselhos e experiência das professoras. Depois da saia, já:

  • Fiz um poncho para cada uma das minhas filhas;
  • Fiz uns calções de banho para o Tiago (que se queixava, justamente, que eu nunca fazia nada para ele);
  • Fiz um top para a Alice (que queria muito um top igual aos da irmã, mas nunca vi – ou nunca procurei com afinco – nenhum à venda para a idade dela);
  • Transformei uma t-shirt L (comprada online à C’Marie a pensar que era um M) num t-shirt à minha medida (sim, tive de desmanchar as mangas e as laterais, e coser na corte&cose, mas correu tudo bem);
  • Apertei um blusa que me ficava demasiado larga nos ombros (comprada em segunda mão a pensar que era um M pequeno…) – bastou abrir as costuras dos ombros e franzir com um elástico;
  • Estou a transformar uma túnica que já não servia à minha mãe num quimono maluco para mim, mas resultados só depois das férias.

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