Nova escola

Reunião na nova escola da Alice, que já era a escola da irmã. O facto de as duas passarem a frequentar a mesma escola vai, obviamente, simplificar bastante a nossa logística familiar – acabou-se o ATL, entram e saem as duas juntas; por outro lado, os trabalhos de casa ficarão por nossa conta, já não vai haver ATL para assumir essa parte, mas não é coisa que me assuste (muito).
Conheci a nova educadora da Alice, conheci a nova sala, percebi como vai ser a dinâmica. Respirei de alívio. Voltámos a algo que se aproxima da Escola Moderna, em que não há programa curricular anual elaborado no início do ano para seguir à risca, em que os alunos não são obrigados a andar fardados, em que as actividades do dia são decididas em conjunto – educadora e crianças – no próprio dia de manhã, em função dos temas trazidos pelas crianças e da dinâmica do grupo. A meu ver, é assim que o pré-escolar tem de ser e não podia ter ficado mais descansada com a decisão que tomámos.

 

(a fotografia foi um dos exercícios criativos propostos no livro Conscious Creativity da Philippa Stanton, que ando a saborear calmamente)

Continue Reading

Agosto

Acabou-se Agosto numa casa com cheiro a vinho, nozes e figos secos, com direito a banhos de piscina intercalados com vindimas e uvas pisadas à moda antiga, e acompanhados de boa comida, bom vinho e boa conversa, vantagens de ter amigos apaixonados por vinho e pela terra que o faz.

Foi um longo mês; deu para fazer tanta coisa que no meu calendário interno parece ter passado o dobro do tempo. Um pouco como Janeiro, mas em bom. Houve tempo para estar sem miúdas e com miúdas, estar com amigos, fazer muito desporto, pensar em mim, tomar decisões para os últimos quatro meses do ano, organizar a primeira festa de pijama cá em casa, fazer um curso de costura com a Inês, ir apanhar amoras silvestres, figos e marmelos de árvores de ninguém, e, por último, participar nas minhas primeiras vindimas.

Venha Setembro.

Apanhar o cacilheiro só para ir comer um gelado na outra margem.
Fez um top, uma bolsinha e três fitas para o cabelo.
Esta gravura da Fauna do Parque Natural Donana estava num quarto onde dormimos e apeteceu-me levá-la para casa.
Além da fruta, também colhi umas flores silvestres.
Vindimas. Uvas para vinho tinto e vinho rosé. Alguns cortes nos dedos. Um escaldão nas costas. Uma experiência a repetir.
Continue Reading

Diversos

Por muito que a deixe ao deus-dará ou que não faça mais do que o mínimo, a horta continua a retribuir-me com folhas viçosas de acelgas e os tomates mais saborosos que alguma vez comi (quando maduros, é comer à dentada só com sal, orégãos e azeite). 

Comprei estes discos de limpeza reutilizáveis à minha amiga Cláudia do Luadia Terapias. Eu faço os meus, mas não tenho nenhum tecido da Frida Kahlo. Olho para estes e ocorrem-me muitos outros sítios onde poderia aplicá-los sem ser na cara suja: um bolso falso, num saco de pano, como remendo num casaco de ganga… 

Sem tecidos da Frida Kahlo, mas com capulanas, voltei a costurar coisas para dar. Depois da mala para a S., um saco reversível para a filha da Lena. Miúda cheia de sorte, estive tentada a ficar com ele para mim…

Continue Reading

Do País Basco ao Minho, por cores – castanho

Antes que a memória do meu telefone comece a ficar cheia com outras fotografias, fica aqui a última parte do relato cromático das nossas férias.

De cima para baixo: Gaztelugatxe, no País Basco; a Catedral e a Calle de la Rua em Oviedo; um carrossel artesanal algures pelo caminho asturiano; jogatana em noite de chuva; a casa do Minho, segundo Alice.

Continue Reading