Inventário de Janeiro

Janeiro lá desfiou o seu novelo interminável de tempo e chegou ao fim. Motivada pelos diários que ando a ler a retomar a minha própria rotina diarística, redigi uma lista de todas as coisas que fiz no primeiro mês do ano. Contei as palavras que traduzi e as palavras que revi, e percebi que foi um mês atipicamente rentável e produtivo. Li 3 livros, fiz 21 dias de yoga (dos 30 dias da Adriene, é a minha melhor média de sempre), 7 dias de natação e o dobro dos dias de treino, retomei a meditação, registei todos os meus gastos e percebi onde tenho de cortar, fiz uma colonoscopia (quem já fez sabe a preparação que isto implica…), fui ao cinema uma vez, passei uma tarde nas compras com a mais velha, levei o carro à inspeção, vi umas quantas séries, filmes e documentários e escrevi no diário quase todos os dias. É claro que o melhor de tudo que me aconteceu este mês foi mesmo o regresso da Olívia, that goes without saying. Ela continua bem de saúde, sempre atrás de mim e do radiador.

Ao fazer esta lista, percebi também que, este ano, não senti aquele desespero habitual por Janeiro se arrastar no tempo sem graça nem utilidade que não seja a de estabelecer a ponte para Fevereiro. O mês correu-me de feição. Sinto-me como se me tivessem feito uma lavagem à alma, ando animada, cheia de energia e com saúde. Talvez seja só como diz a Heidi Julavits em The Folded Clock, «health is the pause between afflictions”, mas eu prefiro apostar nos meus grandes planos para Fevereiro.

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