Enquanto espero

Fui vacinada. Já passaram 48 horas e já não me dói o braço, mas acometeu-me uma grande preguiça. Dormi como uma pedra, o que já de si é esquisito – eu ter uma noite sem percalços -, mas passei a manhã mole e cansada, como se não tivesse pregado olho. Agora, estou à espera que o estado evolua, que comece a ter dores no corpo, sintomas de gripe ou algo mais, porque eu sou aquela pessoa que, num jantar de grupo, toda a gente come do prato de comida estragada, mas só a ela é que lhe faz mal.

Não obstante o estado dormente, ontem à noite ainda deu para terminar O Fulgor Instável das Magnólias, da Ivone Mendes da Silva, e para, mesmo antes de adormecer, sentir aquele sentimento de vazio que me preenche quando termino um livro mesmo muito bom ou descubro um grande escritor. Já mandei vir os Contos Esquivos, mas vou adiar o prazer.

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