Coisas para ouvir

Foi a música que me levou à Islândia, foi também a música que me ficou da nossa última viagem. A minha mini playlist desta viagem é mesmo mini e consiste em música que descobri lá, quer na rádio, quer por causa de posters afixados aqui e ali, como foi o caso dos Valdimar, uma banda meio rock/indie pop islandesa que me conquistou com esta música. Para ouvir até ao fim.

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A primeira playlist

Lá em casa, há todo o tipo de gostos musicais. A mais nova é fã de D.A.M.A. e Ricardo Reis Pinto, a mais velha só gosta de ouvir a Megahits, o que diz muito da sua música preferida, o pai gosta de Bob Dylan, Leonard Cohen e Cat Stevens (e tudo o que veio antes disso) e eu sou a tipa incompreendida de Nick Cave e do indie rock. Costumo pensar que o que interessa é elas gostarem de música e não propriamente a música que ouvem actualmente. Os gostos mudam, mas a música deve estar sempre presente.

Foi assim que, ontem, apresentei o Spotify à minha filha mais velha. Criei-lhe uma conta, a fingir que tem mais de 18 anos, e ensinei-a a procurar músicas e a criar playlists. Isto porque durante a semana não se acende a televisão nem o Youtube lá em casa. Mas pode-se ouvir música.

Passado um bocado, chamou-me para ver a sua primeira playlist. Entre os Justins Bieber e as Carolinas Deslandes da praxe, havia uma ou outra influência da mãe (Capicua e Jain) e muita brasileirada. Para minha surpresa, encontrei a “Oração”, da Banda Mais Bonita da Cidade, que duvido que tenha passado na Megahits alguma vez.

-Tu conheces isto?
-Conheço.
-Mas de onde é que conheces esta música?
-Sei lá, conhecendo.

Bom, acho que é assim que se começa, não é?

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Coisas para ouvir

O novo projecto a solo do Tatanka, o vocalista dos Black Mamba. Conhecia muito pouco, mas vi-o este fim-de-semana no Cineteatro de Sesimbra e fiquei positivamente surpreendida. Com a voz, o talento e a boa disposição. Com bilhetes a 7,50 €, não percebo porque é que não há mais pessoas a ir apenas para conhecer mais da nossa cultura. O cineteatro estava só meio cheio e, no final do concerto, ele ainda se pôs à conversa connosco, cá fora. Vantagens de viver numa terra pequena!

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Em repeat

 

Aqui está um exemplo de uma música que não gostei da primeira vez que a ouvi, mas que agora não consigo parar de ouvir. Não sabia se os calafrios que sentia eram causados por repugnância por esta voz tão estranha, se por mero assombro. Na dúvida entre o esquisito e o genial, insisti uma vez mais. E a partir daí (à medida que vou explorando outras músicas da cantora, a Horizon, a Blend…) não consigo pôr travão nisto. A Aldous é maravilhosa e não podia haver melhor maneira de terminar o meu ano musical.

 

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